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Enviada em: 05/05/2019

Na sociedade contemporânea, a intolerância e o discurso de ódio contra as minorias apresenta-se como um problema de caráter social. Isso se deve, sobretudo, à falta de políticas públicas para combater esse problema e punir aqueles que cometam esses atos e, também, à ausência de uma educação mais especifica, que ensine aos indivíduos a importância de respeitar as minorias sociais. Logo, são necessárias mais ações dos órgãos governamentais e sociais, visando ao enfrentamento dessa questão.     Em verdade, a intolerância e discurso de ódio é um reflexo do exercício abusivo da liberdade de expressão, que é potencializado com acesso à internet, que permite as pessoas assumirem uma posição ativa na relação comunicacional ao saírem da posição de receptor de informação e passarem a posição de criadores de conteúdo. Esses conteúdos podem ser divulgados de forma instantânea, principalmente, nas mídias como o “ Facebook” e o “Twilter”, com acentuada velocidade de propagação. Com isso, a manifestação de ódio na sociedade vem crescendo cada vez mais, exemplo disso foi o ocorrido com a filha do ator brasileiro Bruno Gagliasso, foi alvo de preconceito racial, em vários comentários espalhados pelas redes sociais. Isso reflete a falta de senso e ética dos indivíduos no meio social. Assim, é preciso que novas políticas públicas de combate a intolerância e ódio.     Outrossim, é importante destacar que a educação tem um papel fundamental para ensinar os indivíduos a utilizarem sua liberdade de expressão de forma correta e coerente, sem prejudicar os direitos do próximo. Logo, para qualquer meio o direito de se manifestar pode ser benéfico, pois é por meio dela que os cidadãos poderão participar, sugerir ou criticar. Isso contribui para tornar o indivíduo um ser mais pensante. Conforme preconizado pelo sociólogo Polonês Zygmunt Bauman, há dois valores que são essenciais para a convivência social, um é respeito ao próximo, o outro a liberdade de se expressar de forma passiva.      Dessa forma, torna-se evidente a necessidade combater a intolerância e o discurso de ódio contra as minorias. Para tanto, o Governo Federal deve intensificar e criar mais políticas públicas que visem, supervisionar os meios de comunicação e punir rigidamente aqueles que disseminem o discurso de ódio. Além disso, cabe-lhe, em parceria com os institutos educacionais, aumentando a carga horária de disciplinas como a Filosofia e a Sociologia, com intuito de aumentar os debates em torno do direito à liberdade de expressão. Ademais, às ONGs devem criar projetos sociais, por meio de palestras e debates com especialistas no meio social, com intuito de mostrar aos indivíduos a importância de usar a liberdade de expressão sem prejudicar ao próximo.