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Enviada em: 13/05/2019

Segundo o Artigo 1º da Declaração dos Direitos Humanos, todos os seres nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Entretanto, para alguns grupos com características físicas, mentais ou sociais, ditas como fora do padrão, esse preceito não passa de uma mera utopia, já que, geralmente, sofrem bastante discriminação, o que gera uma desvantagem social. Dessa forma, é válido discutir sobre causa e efeito da intolerância e do discurso de ódio contra as minorias na sociedade brasileira.       Antes de tudo, é importante perceber que o preconceito não nasceu na contemporaneidade. Desde a europa medieval, a igreja católica estabeleceu um padrão de comportamento a ser seguido, intitulando "herege" aquele que não exercesse determinada postura e o perseguindo fatalmente. Apesar do lapso temporal que há entre a Idade Média e os dias atuais e da criminalização do extermínio, a perseguição daquele que possui uma forma diferente diferente de agir e pensar não mudou muito. Grupos minoritários, como gays, negros e deficientes ainda sofrem constantemente com a intolerância e a propragação do discurso de ódio por serem considerados inferiores e insuficientes para a sociedade.       Como consequência, pode-se citar os crescentes números de bullyng e sucídio. Numa era digital, em que é possível se esconder atrás de uma rede social, tornam-se mais frequentes os ataques e destilação de ódio de um grupo privilegiado. As pessoas se enconrajam e atacam cada vez mais sem pensar na vulnerabilidade do outro, que torna-se mais suscetível as doenças mentais, como depressão. Tal fato, pode ser evidenciado por números de uma pesquisa da OMS, em que quase 10% da população brasileira sofre com transtornos mentais.       Fica claro, portanto, que intolerância e a propagação do discurso de ódio na sociedade brasileira é um sério problema que deve ser combatido. Dessa forma, faz-se necessário que o Ministério da Educação organize palestras, principalmente no ensino fundamental, que de forma dinâmica, consiga ensinar os jovens a respeitar as diferenças, para que no futuro a sociedade não tenha distinções de classe, gênero e cor. Aliado a isso, é importante que o Ministério da Saúde, a partir de campanhas e acompanhamentos psicológicos, dê assistência aos jovens acometidos por transtornos psicológicos, a fim de diminuir os números de sucídios. Afinal, como afirmado por Milton Santos: "não se deve propor uma sociedade utópica, e sim melhor".