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Enviada em: 19/05/2019

Embora a sociedade tenha mudado quando comparada com os séculos anteriores, é notável que ainda ocorre atos que são contra as minorias, e, entre eles, está a propagação de mensagens de ódio nos meios virtuais contra grupos e/ou subgrupos que se encontra em desvantagem, seja numérica, seja social.     Desse modo, vale lembrar que os problemas sociais nos meios virtuais é somente um reflexo da própria sociedade e que a circulação dessas mensagens são motivadas pela o anonimato do agressor e/ou ao menos falsa sensação de anonimato. Além disso, a ausência de leis de investigação, e/ou de punição favorece a difusão destas mensagens, já que, por não ser punido, o agressor permanece a praticar tais atos no meio físico e/ou no meio virtual.      Desarte, conforme Max Weber, a ação social é feita por uma teia de sentidos. Sendo assim, a ação individual poderia se tornar coletivo como uma exterioridade conforme a definição de E. Durkheim, no qual o pensamento social seria algo enraizado e exterior aos indivíduos ali presentes, nessa perspectiva, a ausência ao combate de atos maléficos por grupos majoritários fará com que a exterioridade permaneça e, assim, as mensagens de preconceitos contra outros grupos ditos minoritários ainda seja disseminados. Do mesmo modo, para que o ódio e intolerância não sejam disseminados, é importante não só combater atos intolerantes nos meios físicos e virtuais, mas também combater os meios que os propagam.      Portanto, faz-se necessário ações a fim de combater a intolerância e o ódio na sociedade, para que os grupos ditos minoritários possam ser respeitados e ser incluídos. Diante disso, cabe aos cidadãos usarem a democracia para que as leis sejam criadas e executadas não só através da escolha para quem possa representá-los, mas também pelo ativismo, com a finalidade de que as pessoas possam ser respeitadas apesar de sua crença, cultura e genética.