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Enviada em: 27/05/2019

No período entre guerras, surgiu o fascismo, liderado por Adolf Hitler, esse movimento foi marcado pela perseguição a minoria. Hodiernamente, embora tal movimento não exista mais, práticas de intolerância, e, consequentemente, perseguição a grupos minoritários são frequentes em todo o mundo. Entre as principais problemáticas evidenciam-se não só a marginalização do grupo excluído, mas também a perpetuação do discurso de ódio.     Convém ressaltar, a princípio, que a marginalização do grupo excluído é, muitas vezes, consequência da intolerância contra a minoria. Isso ocorre porque são privados e afastados de oportunidades boas durante a vida toda, por não se incluírem no modelo em que os intolerantes consideram como legítimo e certo. Ademais, essa realidade é perceptível no livro Capitães da Areia, do escritor Jorge Amado, uma vez que as crianças, muitas delas órfãs, moram na rua sem nenhum tipo de assistência dos órgãos governamentais e ainda são discriminalizados e odiados pela sociedade baiana, como resultado disso, passam a roubar para sobreviver.          Além disso, a intolerância e o ódio contra a minoria estão enraizados na sociedade, logo,é perpetuado entre as gerações. Isso se dá pelo fato de os humanos serem seres influenciáveis, principalmente as crianças em seu período de formação de caráter. Outrossim, as pessoas são influenciadas em vários aspectos da vida pelas mídias sociais, sobretudo em padrão estético, pois devem ter sempre a forma que a mídia dita e aqueles que não possuem são excluídos, ridicularizado e, por conseguinte, desencadeiam problemas como a depressão. Segundo Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, ninguém nasce odiando, precisam aprender, se é possível aprender a odiar também é possível ensinar a amar, ou seja, ninguém nasce intolerante, porém é influenciado ao longo da vida.           Em suma, medidas devem ser tomadas para aniquilar o impasse. Para isso, cabe a ONU (Organização das Nações Unidas) em parceria com os órgãos de justiça de todos os países assegurar as minorias uma vida digna e sem medo das perseguições por eles sofridas, por meio de fiscalização das leis que garantem dignidade humana a todos, para que elas sejam cumpridas, além do desenvolvimento de palestras nas escolas para crianças e jovens, em junção com os seus responsáveis, a fim de promover oportunidades a todos de maneira igualitária sem que haja discriminação, e orientar os menores para não serem reprodutores de ideias intolerantes, de modo a construir um mundo melhor com pessoas mais empáticas. Assim, tornar-se-a mais fácil garantir a paz e a igualdade.