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Enviada em: 17/06/2019

Historicamente, em diversas civilizações, presenciou-se uma cultura de intolerância e ódio contra minorias sociais. No Brasil, em pleno século XXI, vive-se uma arcaica realidade em que comportamentos discriminatórios e preconceituosos são proferidos contra grupos minoritários. Dessa maneira, convém analisar os principais meios de propagação e possíveis soluções, de modo a visar o cumprimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos em suas políticas sociais.           Em primeiro plano, a internet apresenta-se como uma das principais ferramentas de disseminação de intolerâncias e discursos de ódio na atualidade, já que muitos usuários ainda consideram-na uma "terra sem lei". De acordo com dados de pesquisa do Comitê Gestor de Internet no Brasil, 37% dos usuários de internet já sofreram algum tipo de discriminação. Dessa forma, tais dados reforçam que a liberdade de expressão presente nesse meio é, muitas vezes, utilizada para disseminar ódio contra diferentes grupos sociais.                  Paralelamente ao supracitado, percebe-se a baixa representatividade das minorias presente no Poder Legislativo, o que torna difícil a execução de políticas que visem os interesses dessas classes consideravelmente oprimidas. Isso se corrobora em dados divulgados pelo jornal "Conexão Jornalismo", onde apenas 15% dos parlamentares são mulheres e menos de 1% autodeclaram-se homossexuais. Diante disso, é inegável que tal ausência representativa no Congresso ocasiona o baixo índice de políticas sociais voltadas às minorias do país.                Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a diminuição da intolerância e dos discursos de ódio  contra as minorias. Dessa forma, urge que devem ser realizadas mobilizações da sociedade para a garantia de novas políticas sociais em prol do combate a discriminação e para assegurar os direitos previstos na Constituição Federal de 1988. Além disso, a comunidade escolar com apoio da família devem executar programas de conscientização sobre a pluralidade cultural vigente, assim como incentivar o engajamento para o uso correto da internet. Dessa maneira, o Brasil pode diminuir o percentual de crimes preconceituosos e combatê-los de forma eficiente.