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Enviada em: 14/06/2019

A ética de se discutir         A atual sociedade grita por igualdade e respeito, porém frases como "a paz mundial", "somos todos iguais" etc que vemos tão facilmente nos discursos e em redes sociais não se vê em prática no dia a dia. Neste sentido, nota-se que um dos principais problemas, no Brasil, são os desafios para resolver problemas de pessoas que estão em vulnerabilidade, as minorias, seja pela ausência do ensino na família e em instituições de ensino, além falhas na aplicação de leis que deveriam atender tais vítimas.      A falta de comunicação na sociedade afim de criar uma conscientização coletiva a respeito do assunto é o ponto de partida para criar a ignorância social. Assim como, para o sociólogo alemão Habermas que afirma que em uma sociedade madura, os indivíduos discutem para conseguir evoluir juntos e não para tentar ganhar uma "disputa no gogo".      Outrossim, em escolas, nas mídias e empresas é frequente a ocorrência de depreciação, rejeição e até agressões contra pessoas que não se "enquadram" com o conceito do todo. Prova disso, é a pesquisa feita pelo Jornal do Comércio do Rio Grande do Sul que divulgou que "na população autodeclarada negra, nota-se predominância do sexo feminino, que totaliza 70% das ocorrências". Bem como, as leis em vigor, que dizem proteger tais vítimas, são brandas o que faz com que tal pratica se perpetue como "sem consequência".        Portanto, a falta de diálogo e, penas mais duras é um problema. Sendo assim, o Ministério da Educação, que tem um papal fundamental, deve implementar em todos os níveis de ensino, principalmente nos ensinos fundamentais e médio, palestras interdisciplinares com psicólogos para se debater sobre o assunto com os alunos e desconstruir conceitos preestabelecidos sem nenhum fundamento. Como também, o poder público judiciário deve aplicar as penas com maior criticidade e rigor, para que tais agressões físicas e verbais não passem em branco.