Enviada em: 14/06/2019

No livro de 1881,Machado de Assis retrata o preconceito do personagem principal,Brás Cubas, ao interromper seu relacionamento com Eugenia por ela ser coxa/manca. Hodiernamente, a situação dessa mulher pode ser comparada com os diversos casos de intolerância seguido por discursos de ódio, provocados principalmente, por classes com esteriótipos mais comuns entre si, contra grupos minoritários. Dessa forma,esses comportamentos provocam um ciclo viciante na atualidade, não só pela morosidade das cláusulas pétreas, mas também pela lenta mudança da mentalidade brasileira.    Em primeiro lugar, é importante destacar que, atos inconstitucionais são fatores contribuintes para a perpetuação da problemática. Desse modo, instituída em 1988, a Carta Magna garante aos residentes do Brasil direitos que melhore a qualidade de vida desses indivíduos. Nesse sentido, apesar de haver avanços constitucionais consideráveis, o "negro" sobretudo, ainda é considerado um grupo minoritário que não usufrui dos seus direitos na prática, uma vez que, ser vítima do preconceito social rompe com a harmonia desejada pela constituição.   Por conseguinte, em um episódio da série americana Grey's Anatomy, um paciente nega-se ser atendido por Beile, por ela ser negra. Nessa linha de raciocínio, conforme o filósofo Descartes, todos os homens possuem os mesmos comportamentos, uma vez que, não há nenhuma ideia inata a eles. Nessa óptica, a sociedade brasileira está mais íntima desse tipo de discriminação, haja visto que, ao compartilhar um comentário racista ou etnocêntrico, torna-se mais próximos de pessoas que possuem as mesmas ideias,assim, esses atos são banalizados na atualidade. Portanto, a fim de garantir a isonomia de direitos, cabe ao poder judiciário,criar e fiscalizar leis que atendam esse grupo através da criação delegacias especializadas, a qual, atendam as denúncias feitas por esses indivíduos, prendendo e punindo os criminosos. Sendo assim, a igualdade de direitos será efetivada na teoria e prática brasileira.