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Enviada em: 16/06/2019

Com a aprovação da Lei Áurea no Brasil, em 1888, que aboliu a escravidão, os negros libertos, foram abandonados à própria sorte e marginalizados pelo governo e pelo resto da população, sendo alvo de descaso e intolerância. No entanto, mais de um século depois, o discurso de ódio, não somente contra negros, mas contra toda minoria, ainda perdura em distintos âmbitos sociais, impedindo o desenvolvimento eficaz do país em todos os aspectos.         Em princípio, destaca- se como enorme agravante, a deficiência em leis específicas que amparem as minorias, bem como o descaso por parte dos poderes governamentais e da parcela populacional beneficiada.Ademais, em virtude da evolução tecnológica, os discursos de ódio vem se propagando principalmente através de redes sociais. Do mesmo modo de acordo com estudos, realizados pela SaferNet, em um ano, cerca de 39 mil páginas foram denunciadas por violação dos direitos humanos em 61 países.              É correto afirmar, que o Brasil como sendo um país de dimensão continental, haja uma imensa miscigenação de povos e culturas, o que torna tais práticas ainda  mais incompreensíveis. Similarmente, a canção ''Sarara crioula'', da artista Sandra de Sá, retrata em parte o panorama citado. Além disso, é de conhecimento geral que indivíduos de grupos desfavorecidos, enfrentam dificuldades no ingresso ao mercado de trabalho e são alvos frequentes de preconceitos normalizados pela sociedade.      Em síntese, faz-se necessária a reversão do cenário descrito. Antes de tudo, o poder legislativo deve agir na elaboração de leis como  a ''Lei Maria da Penha´´, que acolham determinados grupos minoritários, e os demais poderes devem trabalhar para que sejam cumpridas.O ministério da mulher, família e direitos humanos, deve promover políticas públicas e juntamente às plataformas de comunicação, atuarem na divulgação para a consciencialização dos cidadãos. Dessa forma, viabiliza-se de forma idônea o desenvolvimento da nacão.