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Enviada em: 04/06/2019

A ficção é o espelho da realidade             A série brasileira "Coisa mais linda", retrata uma de suas protagonistas, Adélia, como alvo de constantes opressões por ser mulher, negra e pobre. Apesar de ser uma ficção, tal conteúdo condiz com os dias atuais do país. É evidente que o discurso de ódio e intolerância a grupos sociais que representam minorias, vêm crescendo cada vez mais, isso associado ao fato de haver uma alienização e segregação cultural entre os demais povos e a ineficiência das políticas públicas.              Antes de tudo, é válido ressaltar que para, Nelson Mandela, ex-presidiente da África do Sul, "Nínguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem, ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender". Assim, a fúria e ações malevolentes de nação contra nação, criadas através de principios repassados que, uma é superior a outra, geram grandes tragédias e danos irreversíveis, tal como foi, o holocausto, demonstração de que a população alemã, instruiu-se de frenesi contra aqueles que não se encaixam nos conceitos de raça ariana. Haja vista que todos somos diferentes e importantes para que exista uma diversidade, que deve ser celebrada.                 Idem, em recente caso reportado pela mídia, a jovem Thaís de Andrade, morreu estrangulada pelo namorado. Infelizmente, segundo dados apurados pelo G1, Thaís é parte de uma estatística que, condiz ao número de 1.173 casos de feminicídio - quando uma mulher é assassinada devido a sua condição de ser mulher - Análago a isso, é visto que há uma ineficácia da lei Maria da Penha - que condena, qualquer tipo de agressão física ou verbal à mulheres - trazendo à tona a notória falha de outras penalidades referentes a tais crimes hediondos. Devido ao descumprimento das normas impostas no código civil, é constante a desordem social que agravam esses conflitos. Desse modo, faz-se urgente que exista a criação de medidas para mudar esse panorama.                  Em suma, precisa-se contornar tais situações, tomando as devidas medidas. De modo lacônico, os agente públicos, como, Ministério da Educação e da Cultura, em compactuação a instituições públicas e privadas, devem criar projetos sociais, com atividades pedagógicas e ensinamentos sobre o valor da diversidade e sua celebração para nossa sobrevivência no planeta Terra, ministrada por profissionais especializados e capacidados, visando sensibilizar desde a parte mais jovem da populção a parte mais velha, de que nenhum padrão sobressai outro. Ademais, o Ministério da Justiça junto aos órgãos de segurança civil, devem reunir-se em assémbleias para que haja aprimoramento das medidas punitivas contra tais atos criminosos. Assim, o desafio real enfrentado pelo Brasil contêmporaneo, irá se distanciar do seriado "Coisa mais linda".