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Enviada em: 10/06/2019

Durante a 2º Guerra Mundial, o Nazismo foi uma ideologia disseminada por Adolf Hitler que pregava ideais de ódio e racismo contra judeus, caracterizando-os como inferiores aos cidadão adeptos dessa doutrina na Alemanha. Hodiernamente, no Brasil, a intolerância e discurso de ódio contra minorias é uma problemática acentuada, ora pelas redes sociais, ora pelas falhas educacionais. Nesse contexto, tais fatores devem ser analisados, com objetivo de entendê-los e solucioná-los de maneira eficaz.       A priori, consoante a Martin Luther King, a injustiça em um lugar qualquer é sempre uma ameaça a justiça em qualquer lugar. Conforme essa máxima, a propagação de ódio nas redes sociais caracteriza-se como um atenuante na propagação da intolerância e discurso de ódio contra minorias, posto que não há mecanismos de fiscalização em redes sociais que impeçam atitudes criminosas contra subgrupos sociais, viabilizando a criação de perfis falsos que disseminam comentários com alto teor de ódio e preconceito a outros usuários, em função da cor da pele ou orientação sexual, conforme evidenciado, a título de exemplo, no ataque racista a jornalista Maju Coutinho, em 2015, em seu perfil da rede social Instagram por usuários que se escondiam em perfis "fakes" para agir de maneira criminosa. Em decorrência disso, cria-se um perfil calamitoso na sociedade brasileira, no qual as atitudes de intolerância predominam, tornando-se necessária, portanto, a dissolução dessa conjuntura.       Outrossim, segundo Voltaire, educar mal um jovem é dissipar capitais e preparar perdas e danos à sociedade. Sob essa ótica, as falhas educacionais configuram-se como um agente agravante da propagação da intolerância e discurso de ódio contra minorias, uma vez que não há métodos pedagógicos que ensinem corretamente o jovem em escolas sobre os aspectos culturais e religiosos de subgrupos sociais, tornando a aceitação desses indivíduos na sociedade inviável e perpetuando ataques físicos e psicológicos a essa parcela da população. Dessa forma, urge a necessidade de providências que reformulem esse quadro deletério urgentemente.       Destarte, medidas fazem-se necessárias para reverter a problemática da intolerância e o discurso de ódio contra minorias no país. A fim de atenuar essa situação, é mister que as empresas de redes sociais criem medidas de fiscalização e localização de usuários que utilizam seus serviços para agir de forma preconceituosa a subgrupos sociais. Tal medida deve ser feita, por meio da Polícia Federal, criando aplicativos para rastreio desses perfis e bloqueio de conteúdo racista, homofóbico ou de qualquer outra vertente intolerante, exigindo o número do Cadastro de Pessoa Física para criação de um perfil. Ademais, o Ministério da Educação deve criar cartilhas pedagógicas, para distribuição em escolas, que ensinem o aluno sobre o processo de tolerância cultural e religiosa a grupos minoritários.