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Enviada em: 09/06/2019

Na Grécia Antiga existia um grupo de cidadãos que se chamavam sofistas que através da sua oratória manipulava os debates que aconteciam na Ágora. No Brasil pós-moderno apesar de discursos de ódio serem constitucionalmente intoleráveis ainda encontra-se presente na sociedade. O que torna necessário o debate acerca da dialética de ódio contra grupos sociais.       Em primeiro lugar, a intolerância possivelmente é um fato da natureza humana provavelmente consequência do processo de seleção natural, no qual temer o desconhecido foi uma das atitudes que possibilitou o homem a sobreviver ao processo de extinção, como afirma o naturalista britânico Charles Darwin no seu livro A Origem das Espécies. Esta atitude contemporaneamente tem trazido graves consequências para a população levando indivíduos a "quebrarem" as leis e cometer crimes hediondos, com são testemunhados diariamente em portais de notícias.       Mas, por outro lado, o Estado com propagador do bem-estar comum assim definido no Art. 3ª da Constituição Federal de 1988 tem falhado no seu dever a respeito da inclusão social, consequência que atinge perpendicularmente as minarias criando o isolamento, o desprezo, e em seguida o ódio. Esta relação eventualmente deve-se ao resultado da educação imposta no cidadão durante a sua infância, como afirmar o filósofo modernista Imanuel kant " O ser humano é aquilo que a educação faz dele".       Torna-se evidente, portanto, que fatores biológicos, e uma má tutela educacional interfere em ações humanos com a intolerância e discursos de ódio. Dessa forma como enfatiza o filósofo John Locke o ser humano nasce com uma folha em branco e a partir de suas experiencias e construído o processo de aprendizagem, por isso, caberá ao Executivo por meio de verbas pública o investimento no Ministério da Educação e Cultura que fará nas escolas desde o ensino fundamental até o final do médio campanhas de conscientização com o apoio de profissionais da área para orientar as futuras gerações a derrubarem as barreira da inclusão social. Outrossim, o Legislativo fará através de alterações na Diretriz da Grade Curricular do Ensino o incremento de matérias como resolução de conflitos e a criação de grupos de debates. Dessa maneira, combater a problemática diretamente na raiz, e eliminar esta por completo da sociedade brasileira.