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Enviada em: 12/06/2019

O Darwinismo Social é a teoria da evolução da sociedade, que evidência a superioridade entre as nações, logo serviu de justificativa às potências capitalistas no Neocolonialismo, para ocuparem o espaço Afro-Asiático com interesses político e econômico, mas afirmavam que salvarias àqueles que foram considerados inferiores. Nesse sentido, o ocorre inúmeras distinções entre indivíduos, pois julga-se a etnia, gênero e orientação sexual de cada um. Assim, faz-se pertinente debater acerca do preconceito sofrido pelas minorias, dando ênfase aos negros e a razão da perpetuação da intolerância.       Em primeiro plano é importante destacar que, segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos todos os indivíduos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, mas mesmo após essa afirmativa distintas pessoas sofrem com a discriminação e os discursos de ódio. Nesse sentido, devido ao contexto histórico da escravidão os negros foram julgamos como inferiores, como mostra a Pesquisa de Nossa São Paulo que, em 2018, os paulistanos avaliaram que o preconceito mantivera-se  igual ou aumentou nos últimos 10 anos, com isso percebe-se que os negros não podem gozar de seus direitos garantidos por lei. Com isso, em 1995, nos Estados Unidos, por exemplo, a costureira Rosa Parks recusou-se deixar o assento reservado aos brancos como meio de resistência à desigualdade. Dessa forma, nota-se que mesmo após séculos da escravidão a segregação ainda vigora na sociedade.    Por conseguinte, de acordo com os conceitos do ativista Nelson Mandela, ninguém nasce com ódio de outro indivíduo, pois para cometer tais atos precisa ser ensinado, ou seja, nota-se a difusão de conceito de ódio por toda sociedade, Isso decorre a partir do processo de socialização que todas pessoas passam ao longo da vida, isto é, a transmissão de códigos e valores por meio dos agente socializadores como a escola, família e mídia. Desse modo, é evidente a importância que o processo tem na mitigação de intolerâncias, pois como na Segunda Guerra Mundial, a educação da Alemanha Nazista foi disseminada de acordo com os princípios morais e culturais Nazista, logo gerou a perseguição de inúmeras pessoas baseando-se no discurso de ódio.      Infere-se, portanto, que o Estado e a sociedade tomem medidas para amenizar tal quadro. Para inibir as formas de preconceito aos negros, urge que o Poder Judiciário promova o cumprimento dos direitos garantido a esses indivíduos, por meio de zonas de atendimento e disque denúncias para acolher àqueles acometidos de discriminação, sendo possível através de verbas governamentais. Além disso, para gerar a igualdade e mitigar os discursos de ódio, o Ministério da Educação junto às famílias, devem fomentar palestras educativas nas escolas e dicções no âmbito familiar, sendo o primeiro a partir de verbas direcionadas a educação. Dessa forma, será possível coibir todas as formas de intolerância.