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Enviada em: 07/06/2019

Ao analisar o tema da intolerância contra minorias, nota-se que esse fator arrasta-se desde muitos anos, pois Adolf Hitler e suas ideologias nazistas aliadas ao severo discurso de ódio, promoveram um dos maiores massacres já registrados. Diante disso, percebe-se que a aversão ao contrário, em especial a mulheres e negros, tem crescido atualmente.    A princípio, o conceito de minoria se dá por características de vulnerabilidade, militância contra privilégio de grupos que dominam ou por identidade de formação. Esses grupos subjugados sofrem uma repressão que se arrasta há anos. De acordo com o Alto Comissariado da Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), O Brasil ocupa o 5° lugar no ranking mundial de Feminicídio. Ou seja, o ódio a esse grupo em específico tem crescido de maneira assustadora, corroborando para a ideia da intolerância contra minorias.    Em segundo aspecto, é importante citar também que os negros são as pessoas que mais sofrem intolerância, e isso se dá também há muitos anos, pois desde o período colonial do Brasil, principalmente a partir de o ano de 1832, milhões de afrodescendentes foram trazidos para cá, sendo vítimas de abusos, mortes, trabalho escravo e sendo considerados como inferiores  na sociedade. E tais fatores históricos corroboram para a violência ainda hoje, pois segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - 71,5% dos brasileiros assassinados no Brasil são pretos.    Diante dos fatos abordados, é fundamental que o governo crie mais delegacias de apoio a crimes de ódio, distribuindo-as de acordo com a quantidade de casos em cada lugar, a fim de que minorias subjugadas possam ter direito a quem recorrer em caso de violência ou preconceito sofrido, e que o algoz seja punido de acordo com o que cometeu. Além do mais é importante que haja a disseminação de ideias de de união e integração nas escolas e na mídia, a fim de educar as crianças para que quando crescerem não pratiquem a intolerância.