Materiais:
Enviada em: 16/06/2019

Nova rede de intolerância   A história da humanidade é marcada pela disseminação da intolerância, evidenciada por discursos de ódio e sentimentos de superioridade de uma cultura sobre a outra, como a escravidão de negros africanos por mais de três séculos. Mas foram nos regimes totalitários que a intolerância atingiu seu auge no século XX. Atualmente, no Brasil e no mundo, a crise econômica e política, as distâncias culturais e sociais permeiam um ambiente marcado com discursos extremistas e manifestações de intolerância, como xenofobia e racismo.   A vitória do presidente Donald Thrump, em 2017, com seu discurso nacionalista "American first" e políticas econômicas protecionistas, além do  Brexit, possível saída do Reino Unido da União Europeia, evidenciaram pensamentos nacionalistas, cada vez mais frequentes, entre a população mundial marcada pelo isolamento e cultura do medo, individualismo, imediatismo e a atual panorama de crise política e econômica.    Outrossim, é o papel da rede social que alavancou um novo patamar na disseminação dos discursos de ódio. A garantia de anonimato e a sensação de impunidade propiciaram discursos de ódio sem controle, na qual, são compartilhados por milhares de pessoas em tempo real. Essa forte polarização tecnológica e política contribuiu para o surgimento de bolhas virtuais, onde usuários são vinculados aos conteúdos e opiniões que mais lhe agradam. Nesse sentido, as fakes news ganharam destaque, principalmente, com possível relação nas eleições americanas, como meio de manipulação política.    Portanto, são necessárias políticas públicas mais sérias feita pelo Governo Federal em conjunto com empresário donos de redes sociais  de forma a punir, por meio de denúncia e prisão passível de pena corresponde ao código penal de crimes virtuais, a divulgação e compartilhamento de imagens e discursos de ódio em redes socias de maneira a proteger a população e evitar possíveis fraudes futuras, como no caso das eleições.