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Enviada em: 08/06/2019

Pautados em emoções primitivas, a intolerância e ódio contra minorias contribui mediatamente para a manutenção de desigualdades sociais. Além de deixar de forma direta uma base precária de conhecimento para as futuras gerações.        Conforme os ensinamentos de Freud, a psique humana é formada pelo "ego", "superego" e "id". Este é o responsável pelo nosso lado mais irracional. O predomínio desse componente leva a pensamentos sem qualquer base científica. Um exemplo histórico pode ser retirado da segunda guerra mundial: o ideal de supremacia ariana de Hitler. Dessa forma, percebe-se como emoções incipientes de descoordenadas podem ser prejudiciais à sociedade.    Um dos fundamentos da república brasileira, positivado no artigo segundo da constituição de oitenta e oito, é que se deve promover o bem de todos sem qualquer preconceito ou forma de descriminação. Entretanto, como buscar esse fundamento em um cenário político no qual se proliferam discursos desarrazoados de extremistas políticos, relativizando e negando as  conquistas sociais de grupos menos influentes.       Ademais, todo esse ódio e intolerância deixa um exemplo extremamente maléfico, mormente par as crianças. Rousseau, acreditava que o ser humano deveria ser formado como cidadão desde a tenra idade, pois essa é a época de formação do caráter. Evidencia-se, dessa forma, que este ódio perpetrado pelos pais e sociedade deixa uma validação à nova geração de que odiar o próximo, menos abastado socialmente, é comum e válido.         Portanto, ter como base a desconstrução de ideias absurdas e insipientes é o principal ponto de intervenção desta temática. Os governantes devem criar políticas públicas que efetivem os comandos legislativos e criar maneiras de incentivar a educação. Palestras e debates em sala de aula são ferramentas de elucidação neste caso. Pois, só o conhecimento é capaz de quebrar qualquer intolerância e discurso de ódio.