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Enviada em: 16/06/2019

As manifestations que incitam ódio contra determinate grupo e a ausência de disposição para aceitar pessoas com pontos de vista diferentes são temas recorrentes de discussão no Brasil e no mundo. Embora não possam ser comparados na magnitude ao observado outrora em algumas regions do globo, tais como na Alemanha nazista e na Africa do Sul, respectivamente em episódios como como o holocausto e o apartheid, tais práticas ainda persistem no mundo, e principalmente no Brasil, sob a forma de desigualdade e violência.     O regime escravocrata privou a população negra de participar ativamente da economia durante muito tempo, quatro séculos como é o caso do brasil. Nem mesmo a Abolição foi capaz de integrar imediatamente os negros ao mercado de trabalho, visto que eles não conseguiam ocupar uma posição posição assalariada e digna. De fato, depois da abolição da escravidão no Brasil, a maioria dos potenciais empregadores preferiram pagar mais caro para importar mão de obra branca europeia assalariada, do que empregar pessoas negras libertas recentemente das correntes. Isso explica o fato de grande parte dos afrodescendentes ocuparem as camadas mais pobres da sociedade, isso explica as origens do discurso de ódio contra essa minoria.     Além disso, esse e outros grupos não deixam de sofrer a consequência final do discurso de ódio, que se traduz nas mais variadas forma de violência violência. O Brasil é um dos países em que mais se matam membros da comunidade LGBT simplesmente porque o são. Uma pesquisa realizada em determinado período pelo antropólogo Luiz Mo relata que 44% dos assassinatos de homossexuais do mundo ocorreram em território brasileiro e dessa realidade as mulheres não estão longe. Além do mais, por ser um país de diversidade étnica cultural vasta, a visão o que predomina no restante do mundo é de um país fraterno, quando na verdade a diversidade religiosa, de ideias e até mesmo de torcidas de times de futebol geram conflitos bárbaros entre os civis e consequências trágicas para toda sociedade.     Verifica-se, dessa forma, a necessidade de incentivar iniciativas como o Estatuto de Igualdade Racial, a luta pela igualdade de direitos entre os gêneros, a reflexão sobre a empatia com o próximo e o respeito e tolerância com sua forma de pensar. É importante que os governos façam isso valer com medidas como a instituição do racismo, por exemplo, como crime inafiançável. É impressionável que, no inicio, as famílias se comprometam na construção de valores que preguem a empatia para justamente os filhos construírem boas relações com outros indivíduos. Além disso, o ambiente escolar também é favorável para ser ensinado a boa convivência em sociedade.