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Enviada em: 16/06/2019

O discurso de ódio contra as minorias não é algo novo no mundo. Contudo, nos últimos tempos, com o avanço da internet, essa prática tem sido propagada em grande escala e com alcance amplamente maior. Segundo dados das Organizações das Nações Unidas, ONU, das menções na rede relativas à minorias, 97% são negativas e os principais alvos são as mulheres, os negros e os grupos LGBTQs. Logo, o combate aos discursos odiosos na internet, bem como, uma maior responsabilidade dos governantes em relação a declarações intolerantes e preconceituosas, são pontos fundamentais para evitar a disseminação do ódio.       Primeiramente, é extremamente importante ressaltar a relevância do combate aos discursos de ódio. De acordo com a Carta Capital, ocorrem cerca de 12 feminicídios diários no Brasil, 1 morte a cada 16 horas por homofobia e 80% dos casos dos homicídios de negros são por racismo. Ora, com dados tão alarmantes, fica evidente a urgência em conter o avanço dessas declarações que fomentam a intolerância e a apologia ao ódio, sobretudo na rede, em que há uma repercussão imensurável.    Em segundo, destaca-se a necessidade dos governantes se conscientizarem e se responsabilizarem em relação as consequências danosas que seus discursos de ódio provocam na sociedade. Exemplo disso é o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, cujas declarações racistas, misóginas e homofóbicas protagonizam seu governo e incitam o ódio de seus eleitores. Conforme o Globo, foram registrados 50 ataques feitos por apoiadores do então candidato presidencial durante as eleições e os alvos eram os homossexuais e mulheres militantes do "Ele Não".        Portanto, é dever do poder público e dos meios de comunicação combater os discursos de ódio contra minorias. Este por meio do aprimoramento de sites e na elaboração de aplicativos que denunciem ações de ódio na rede, aquele através de criação de delegacias que combatam crimes de ódio contra minorias. Com isso, será possível mitigar a questão.