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Enviada em: 11/06/2019

No século XXI, ressalte-se que a popularização das redes sociais com a internet 2.0 multiplicou e acelerou de forma exponencial o fenômeno de discursos intolerantes, o qual adquiriu feições globais, passando a ser um problema quase que onipresente e de solução altamente difícil e complexa. Logo, é notório a necessidade de uma intervenção por meio de familiares, mídia e escola e Estado acerca de tal assunto, pois, tais atos muitas vezes são despretensiosos, o que leva a concluir que a sociedade é criada e educada, indiretamente, de maneira intolerante.       Em primeiro plano, é necessário ressaltar que, pelo fato da internet estar interligada a todos os meios de comunicação, é mais fácil receber informações e engajar grupos tanto de maneira positiva quanto negativa, por isso, assuntos como política, racismo, xenofobia, transfobia, gordofobia, etc são os mais vulneráveis a receberem atos intolerantes. Segundo dados obtidos pela BBC News Brasil, tais comentários austeros aumentaram o número de denúncias em média mais de 200% desde a última eleição de 2018, o que leva a conclusão de que o governo vigente influencia exponencialmente a sociedade a praticar atos, um tanto quanto criminosos.       Outrossim, muitas pessoas questionam a liberdade de expressão, porém, no Brasil, os Direitos Humanos aplicado de maneira igualitária à todos está acima da liberdade de expressão, o que, em tese, é positivo pois não dá o direito do outro ferir sua identidade. Porém, na prática é diferente, o que leva a necessidade de uma reestruturação e aplicabilidade de novas leis na qual proíbam ou minimize atos intolerantes contra minorias e reestruturação da educação familiar e escolar, pois, segundo Helen Keller, escritora ativista norte americana, "O resultado mais sublime da educação é a tolerância".       Diante do exposto, torna-se necessário que, o Ministério da Educação concomitante ao Ministério dos Direitos Humanos e ONG's convoquem profissionais capacitados e grupos de diferentes esferas sociais para a realização de projetos por meio de redes sociais e ações em bairros e escolas, visando mostrar a diversidade cultural, religiosa, racial, etc, e, que cada um, deve respeitar o diferente, mostrando que com respeito a disseminação cultural e intelectual entre os grupos é maior. Além disso, é necessário a criação e aplicação de leis que visam bloquear contas e, também, que proíba a eleição à presidência de pessoas que disseminam o ódio.