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Enviada em: 10/06/2019

O exercício da ética é fundamental para o bom desenvolvimento de uma sociedade. Nessa prática cabe o respeito ao próximo. No entanto, o Brasil vem sofrendo uma crise ética por conta de um problema: o discurso de ódio contra minorias, o qual é caracterizado por mensagens que promovam o ódio, incitem a discriminação e violência contra uma pessoa ou grupo em detrimento de sua crença, raça, orientação sexual, etc. Diante disso, é urgente barrar os autores dessas manifestações sejam tomadas para que o Brasil se torna um país justo e sem preconceitos.       Primeiramente, sabe-se que muitos desses discursos de ódio são feitos por meio de redes sociais e, apoiados a legislação, os autores justificam que suas ideias são amparadas pela liberdade de expressão. Contudo, esse não é um direito absoluto, pois há ressalvas: as manifestações não devem agredir ou discriminar qualquer pessoa ou grupo. Portanto,  percebe-se que intolerância não condiz com os princípios éticos brasileiros, e vai de encontro ao artigo quinto da Constituição Cidadã.       Outrossim, o desrespeito contra as minorias é o principal motivador do discurso de ódio. Assim, a tolerância torna-se uma exigência ao bom convívio em sociedade. Entretanto, no Brasil, ainda há discursos intransigentes contra negros, mulheres, indígenas e outros grupos. Logo, para evitar que atitudes hostis de hoje se tornem o comportamento incompreensivo de amanhã é necessário intervir positivamente.       Portanto, uma mudança nos valores de parte da sociedade é fundamental. Para isso, escolas devem inserir, em seus planos escolares, aulas que esclareçam os direitos e os limites do cidadão com base na Constituição vigente. Além disso, sociólogos voluntários devem oferecer debates à sociedade, contribuindo para quebra de barreiras preconceituosas, esses podem ser realizados em escolas públicas, aos finais de semana para contemplar toda a comunidade. Com tais medidas, será assegurado à dignidade aos diferentes grupos de minorias e, de quebra, poderemos vislumbrar um futuro mais esperançoso, justo e ético.