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Enviada em: 10/06/2019

De acordo com a Constituição Federal Brasileira, artigo 5º, todos têm direito de escolher uma crença. Entretanto, essa afirmativa não ocorre na prática quando analisados atos de ódio contra as minorias. Nesse contexto, dois fatores corroboram para a perpetuação dessa faceta negativa, sendo eles, o preconceito e a intolerância. Dessa maneira, faz-se necessário averiguar essa temática, utilizando um olhar crítico e reflexivo com o intuito de adotar medidas para a resolução dessa problemática.   Em primeiro plano, observa-se a população negra como a maior vítima de atitudes preconceituosas. Tal cenário origina-se com a chegada de navios lusitanos com escravos africanos para o Brasil e persiste até os dias atuais, por meio de atitudes criminosas de repressão as práticas culturais da África. Assim, perseguições tornam-se comuns aos adeptos do Candomblé. Exemplo disso, é o ocorrido com Sônia, mãe de santo, e proprietária de um terreiro queimado e pichado em São Paulo, de acordo com o portal online da UOL notícias.   Outrossim, pessoas adeptas a uma orientação sexual divergente da tradicional também são alvos de agressões, discriminações. Isso porque desde a Idade Média foi instaurado pela igreja católica como validada por Deus, somente a relação heterossexual, sendo as demais condenadas. Dessa forma, a classe LGBTs (Liga de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) são vítimas de violências físicas e psicológicas devido ao desrespeito presente na sociedade. Com isso, os números de crimes homofóbicos crescem. Prova disso, é o aumento de 23% de homicídio de pessoas homossexuais, no ano de 2018, segundo o Atlas de Violência.    É preciso, portanto, mudar o cenário atual de ódio as minorias. Para isso, o Ministério da Educação (MEC) deve elaborar uma campanha midiática nas redes sociais , tais como: Facebook e Instagram, para a sociedade a fim de fazer os usuários dessas plataformas indagarem suas atitudes e incentivar o altruísmo no meio social. Além disso, as escolas podem ajudar nesse processo promovendo palestras aos pais e discentes da instituição, tratando sobre os malefícios da intolerância e do preconceito, principalmente na população negra, com o intuito de propagar o respeito. Só assim será possível garantir o direito da Constituição Federal.