Materiais:
Enviada em: 11/06/2019

Durante a segunda guerra mundial, o nazismo foi uma ideologia que matou e hostilizou milhares de judeus na Alemanha. Embora este seja um fato remoto, o discurso de ódio ainda se faz presente no Brasil atual, uma vez que as minorias se encontram vulneráveis perante a uma sociedade cada vez mais intolerante, que afirma seu preconceito ora mediante a falta de auxilio governamental, ora por meio da sensação de liberdade que as redes sociais proporcionam. Com efeito, a constituição de uma sociedade isonômica pressupõe a valorização do todos. Em primeira instância é notavél que o desamparo legal de um Estado que não busca garantir o direito de todos crie lacunas na sociedade, uma vez que essa marginalização faz dos grupos mais vulneráveis, alvos de violência e preconceito de uma minoria dominante que ainda obtêm privilégios. Assim, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1729, que visa a garantia de dignidade a todos os cidadãos, não é efetivada corretamente no Brasil. Dessa forma, a intolerância é um ato que afeta a contemporaneidade e deve ser repudiada pela sociedade. Ademais, é importante ressaltar que as redes sociais atuam como um veículo virtual que fortalece os discursos de ódio, posto que a facilidade na divulgação de opiniões e a falta de mecanismos de fiscalização que impeçam atitudes e comentários intolerantes, facilita a propagação de ataques preconceituosos contra as minorias. Assim como o ataque racista sofrido pela jornalista Maju Coutinho em sua rede social no ano de 2015. Desse modo, enquanto o preconceito e a intolerância estiverem inclusos na sociedade, o respeito as minorias estará em segunda plano. Portanto, de modo os liquidar o discurso de ódio no Brasil, convêm que as Plataformas digitais como o Instagram, crie medidas de fiscalização e localização de comentários e discursos intolerantes, mediante ao uso de algoritmos que identifiquem ataques preconceituosos, a fim de que manifestações intolerantes sejam eliminadas da sociedade. Outrossim, é viável que o Ministério da Justiça garanta os direitos das minorias, mediante a criação e efetuação de leis que insiram estes grupos no social e que  punam adequadamente aqueles que usam da violência para coagir os cidadãos, a fim de que o preconceito não se torne um ato revestido de impunidade no Brasil.