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Enviada em: 17/06/2019

O Brasil é formado por diversas etnias e grupos sociais, como por exemplo negros, brancos, homossexuais, héteros, e várias outras. Neste contexto, diante desta enorme variação social presente no país, deveria haver a aceitação de todos e todas, sem a existência de qualquer tipo de preconceito. Todavia, nos últimos anos tem aumentado o número de casos de discurso de ódio e intolerância, impulsionado muitas vezes pelo uso inadequado das redes sociais, e ainda devido a falta de preparo de alguns professores que não sabem lidar com este tipo de assunto em sala de aula.       Em primeiro plano, verifica-se a questão da sensação de liberdade para escrever o que quiser, existente nas redes sociais, o que acaba gerando por exemplo, vários discursos racistas e homofóbicos. Segundo a Organização não governamental safe net Brasil, no ano de 2017 foram recebidas mais de 63 mil denuncias de crimes virtuais, e deste número 63% foram relacionados a casos de discurso de ódio. Desta maneira, se consegue notar que uma parcela da sociedade tem usado a possibilidade do anonimato presente na internet para atacar grupos de minorias.       Concomitantemente a essa questão da liberdade existente na internet, se tem a dimensão escolar e a falta de preparo de alguns professores em discutir em sala de aula assuntos polêmicos como discurso de ódio e intolerância. Conforme o filósofo e matemático grego Pitágoras: Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. Desta forma, percebe-se a necessidade de se abordar em sala de aula todos os tipos de assuntos, não só os relacionados a matérias básicas do ensino.       Portanto, para que o discurso de ódio e intolerância sejam reduzidos, o Estado deve divulgar campanhas institucionais, por meio de postagens nas redes sociais - exemplificando a necessidade do uso consciente da internet - para que a propagação de mensagens ofensivas sejam reduzidas. Em adição, é preciso que o Ministério da Educação promova cursos e palestras para os professores, por meio de oficinas no período da noite - horário livre para a maioria dos docentes - para que aprendam a tratar de assuntos polêmicos em sala de aula, e assim consigam ajudar a formar uma geração futura mais consciente.