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Enviada em: 17/06/2019

O tema "minorias sociais" sempre esteve cercado de polêmicas e conflitos não só no Brasil, mas também em outros países. No Brasil, destaca-se a questão relacionada à identidade dos grupos indígenas, bem como a grande discriminação ainda sofrida pela população LGBT. Nesse cenário, a propagação de ideias conservadoras ainda muito presente nas sociedades, além da carência na inserção desses temas nas grades curriculares das escolas são as principais causas da violência contra os grupos minoritários em todo o mundo.                  Em primeira análise, nota-se, na maioria dos países, a presença de uma cultura conservadora, dotada de inúmeros preconceitos a respeito de fatores, como a homossexualidade ou a cor de pele negra, considerados inferiores para os padrões sociais. Assim, essa forma de pensar se propagou na sociedade e encontra-se, ainda, enraizada em grande parte da população. Em consequência disso, essas pessoas consideradas "minorias" se tornam vulneráveis e muito mais suscetíveis a  sofrerem violência, seja ela verbal ou física, por parte da população que não aceita essas diferenças existentes.                 Cabe salientar, também, que a grade curricular escolar nunca destinou devida atenção na abordagem de temas sociais para os alunos, dificultando a conscientização dos indivíduos em formação e contribuindo para a manutenção desse "status quo". Em países como a Espanha e a Alemanha, os quais investem parte de sua grade escolar em aulas de consciência social e ética, já colhem os frutos dessa iniciativa, uma vez que os últimos dados da revista Super Interessante revelam que aproximadamente 85% da população desses países acham a homossexualidade um tema aceito na sociedade.                    Fica evidente, portanto, que a intolerância conta minorias é uma prática nociva à sociedade. Cabe ao Ministério da Educação, incluir na grade curricular das escolas o ensino de temas sociais aos alunos, por meio de aulas específicas, a fim de fomentar a discussão desses temas. haja