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Enviada em: 14/06/2019

Em meados do século passado, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título é até hoje repetido: “Brasil, país do futuro”. Conquanto, quando se observa as medidas da luta contra a intolerância e o discurso de ódio gerado contra minorias, percebe-se que a predição não saiu do papel. Nesse sentido, é preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar esse problema.   Inicialmente o termo minoria tem relação de poder entre diferentes grupos. Um pode ser numericamente superior, mas pode ser excluido das decisões politicas, não ter acesso as mesmas oportunidades e sofrer preconceito. As mulheres por exemplo, mesmo sendo maioria da população, são classificadas como minoria, pois foram historicamente sujeitas a privação do estudo e do mercado de trabalho. É mesmo após tantas conquistas apenas 10% dos parlamentares eleitos para o congresso nacional são mulheres.  Outrossim, consta-se também que muitos utilizam a liberdade de expressão, ratificada pela Constituição Federal, para justificar a intensificação de atitudes intolerantes, causando um desconforto constante  aquele que e direcionado os insultos. Logo, tendo em mente a citação de Bauman,  ''Nós somos responsáveis pelo outro, estando atentos a isto ou não''. Portanto,de forma positiva ou contraria, as atitudes de um individuo afeta intrinsecamente a vida de outra pessoa,   Infere-se, portante, a necessidade do poder publico juntamente com o DDH proporcionarem palestras e cartilhas informando a sociedade a respeito dos grupos considerados minoria, visto como a teoria de John Locke, a respeito a ''tábula rasa''. O homem nasce como uma folha em branco, com o passar do tempo a cuja folha consequentemente se preenche. Portanto para um ''Brasil, pais do futuro'' e preciso que desde cedo a folha em branco seja preenchida com tolerância e respeito.