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Enviada em: 17/06/2019

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo e qualquer ser humano tem que ser tratado com respeito e dignidade. Porém, na prática não é o que ocorre, pois todos os dias milhares de negros, LBGTQIA, entre outros grupos, passam por episódios de exclusão, intolerância e discursos de ódio por não se enquadrarem nos estereótipos pré definidos na estrutura social.          Em primeiro plano, pode ser exemplificada a situação desigual entre negros e brancos no Brasil. Segundo o IBGE, 9,9% dos negros e pardos são analfabetos, enquanto que 4,2% dos brancos estão na mesma situação. Conseguinte, a ONU indica que os negros são os mais atingidos pela violência, além de serem 70% dentre os mais pobres. Diante disso, não há dúvidas de que existe racismo em uma sociedade em que os indivíduos são favorecidos pela cor da pele.          Em segundo plano, estão os LBGTQIA, que sofrem diariamente com episódios de agressão e discursos de ódio. Devido a  isso, de acordo com a ONG Transgender Europe, o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. Embora a homofobia já ser criminalizada, na prática, muitos agressores  sentem-se imunes a lei e continuam a praticar atos violentos. Logo, esses episódios devem-se também a questão cultural do país, que é excessivamente cristã e machista.          Diante disso, apesar da nação já possuir legislação relacionada a esses grupos, são necessárias medidas por parte do Supremo Tribunal Federal que enrijeçam as penalidades do agressores, e seja oferecido um suporte e assistência mais adequada à vítima de intolerância . No entanto, apenas essa ação afirmativa não solucionará os problemas, por isso, concomitantemente,  as escolas devem fazer palestras e atividades que ensinem as crianças a repudiarem o preconceito e a respeitarem as diferenças, sejam orientações sexuais ou étnicas. Pois, " A educação é a arma mais poderosa  que você pode usar para mudar o mundo". Nelson Mandela.