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Enviada em: 09/05/2018

No Brasil contemporâneo,é comum encontrar nas redes sociais atos de comunicação que inferiorizam ou incitam a violência contra um grupo,os discursos de ódio, os quais acarretam efeitos sociais negativos.Isso se deve,sobretudo,à falta de fiscalização e punição adequada, atrelada à negligência na formação cidadã do indivíduo.Desse modo,são necessárias mais ações políticas e sociais visando ao enfrentamento do problema. Nesse contexto,sabe-se que os usuários de redes sociais são providos de um sentimento de anonimato, uma vez que não há devida fiscalização ou punição para os conteúdos ofensivos postados.Um exemplo é a página do Facebook "Orgulho de ser hétero",cujas postagens apresentam conteúdo humilhante a membros da comunidade LGBT e a mulheres.Sendo assim, há a propagação da intolerância,que,ao ultrapassar os limites digitais,materializam-se em agressões físicas ou simbólicas ao grupo alvo da discriminação. Outrossim,segundo o sociólogo Stuart Hall, o indivíduo não nasce dotado de habilidades ou personalidades, elas são construídas ao longo de um processo social,histórico e cultural.Seguindo essa linha de pensamento, percebe-se que a negligência na transferência de valores de igualdade e respeito pela família e escola aos jovens contribui para a existência dos discursos de ódio nas redes sociais.Dessa forma,os cidadãos levam para a Internet a mentalidade preconceituosa, o que tem gerado aumento do número de suicídios ligados aos discursos intolerantes e perjorativos no meio virtual. À luz dessas considerações,vê-se que o discurso de ódio nas redes sociais precisa ser combatido.Para isso,o Governo Federal, em parceria com os núcleos tecnológicos, deve melhorar a fiscalização e a punição dos usuários que publicam esse tipo de conteúdo,por meio da criação de legislação específica e incentivo ao seu cumprimento, com campanhas informativas sobre o poder de denúncia nos sites sociais, a fim de evitar crimes de ódio no ambiente digital.Concomitante a isso,para que haja consc