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Enviada em: 24/08/2018

"O ser humano é aquilo que a educação faz dele". A frase do filósofo Immanuel Kant faz alusão ao importante papel da educação na formação da sociedade. Nessa perspectiva, a intolerância e o discurso de ódio presente nas redes sociais no Brasil, é um obstáculo que perpassa na omissão de uma instrução pedagógica necessária sobre o assunto em consonância com uma atuação falha do Estado brasileiro.     Ademais, uma grande parcela da sociedade brasileira não tem noção das consequências que um discurso de ódio na internet pode gerar. Nesse sentido, os institutos educacionais desde a infância ao ensino superior não conscientizam os alunos em relação ao perigo de se tornar um cidadão intolerante, racista, homofóbico e agressivo. Por exemplo, estudantes que são colegas de classe agridem uns aos outros verbalmente pelas suas redes sociais pelo simples fato de uma divergência ideológica.    Outrossim, o Governo Federal não interfere de maneira correta na fiscalização de determinadas atitudes em redes sociais na nação. Nesse ínterim, diversos discursos redigidos pelos usuários da internet violam o Código Penal, uma vez que é comum os internautas em seus perfis nas redes sociais cometerem crimes previstos em lei. Por exemplo, o crime de ameaça previsto no artigo 147 do Código Penal e a ofensa verbal, crime de injúria previsto no artigo 140, suscitando numa sociedade antiética.      A intolerância e discurso de ódio nas redes sociais no Brasil, portanto, trata-se de uma mácula com suas raízes em um conjunto de falhas que envolvem a educação e a atuação do Estado. Sendo assim, faz-se necessário que o Ministério da Educação implemente aulas de conscientização e educação moral, com a participação de profissionais dos direitos humanos, juristas e especialistas em condutas morais. Além disso, o Estado deve fiscalizar as redes sociais e punir através da Lei e de um serviço de inteligência os responsáveis por violar o Código Penal brasileiro.