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Enviada em: 20/05/2018

A Constituição Federal do Brasil de 1988 acabou com a censura imposta no período de ditadura militar no país e concedeu o direito à liberdade de expressão, contando que não ocorra agressão aos outros. Tal liberdade somada com a internet deram voz e espaço para muitos, porém, devido ao uso não construtivo por parte de alguns, o discurso de ódio nas redes sociais vem aumentando por conta da intolerância e do falso anonimato.    O mundo virtual é espelhado no mundo real, portanto, a intolerância não foi criada na internet, a mesma está presente na sociedade há bastante tempo. As redes sociais são apenas novos meios de colocar em prática o desprezo pelas pessoas, a exemplo da filha adotiva dos atores Bruno Gagliasso e Giovana Ewbank que foi atacada de modo racial em um vídeo gravado pela blogueira e socialite Day McCarthy.   Não obstante, a internet que a priori era para ser usada de forma benéfica, está sendo instrumento para o discernimento de ódio. A população de usuários das redes sociais se garante em fazer publicações de má índole por estar escondida atrás da tela de um smartphone ou de um  computador. Entretanto, essa noção de proteção é falsa, pois com o avanço tecnológico há uma facilidade na identificação de usuário por IP.    Diante dos fatos citados, é necessário que o governo crie delegacias especializadas em cibercrimes em todos os estados do Brasil para atuar no auxílio das vítimas e nas investigações. E o Tribunal de Justiça, além de multar, deve aumentar a pena por calúnia, difamação ou injúria para no mínimo um ano e direcioná-la tanto para quem publica quanto para quem compartilha, pois ambos são responsáveis pela repercussão das ofensas.