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Enviada em: 26/06/2018

Em 2011, ocorreu uma onda revolucionária de manifestações conhecida como Primavera Árabe, organizada através das redes sociais por grupos de indivíduos que derrubaram os regimes ditatoriais na África e Ásia e atuaram em busca da liberdade de expressão. Devido a evolução dos meios de comunicação alternativos, o mundo vive cada vez mais conectado. No Brasil, a proliferação das manifestações de ódio e intolerância ultrapassa os limites, sendo relevante a tomada de medidas de combate.    De acordo com Durkheim, toda maneira de agir e pensar é considerada um instrumento social e cultural que determina na vida de um indivíduo. Sendo assim, observa-se como muitos internautas agem por trás de uma tela de computador propagando discurso de ódio através dos meios de comunicação, como exemplo, a criação de perfis fakes para disseminar intolerância e aversão. Portanto, entende-se esse fato, como preocupante e sendo necessário a aplicação de providências para extingui-lo.    No período da Ditadura Militar, a censura foi implementada no ato institucional número 5, no qual o cidadão era desprovido da liberdade de manifestação do pensamento. Devido as transformações históricas, a Constituição de 1988 trouxe a liberdade de expressão como um direito humano. No qual, muitas vezes é confundida com intolerância e extrapolando os limites com a disseminação de ódio e incitação de violência, conduzindo riscos à vida de outras pessoas, tornando-se imprescindível diligências para uma fiscalização.     Fica claro, portanto, a necessidade de impor medidas contra a onda de discriminação e aversão promovida no ambiente virtual. Assim, cabe o Governo aplicar investimentos para potencializar a fiscalização desses crimes virtuais e ainda criar leis específicas, a fim de diminuir essas práticas insultas. Além disso, a escola deve elaborar projetos e palestras para educar as crianças e adolescentes e conscientizá-los sobre a importância de ter o direito de pensamento e de respeitar o do outro.