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Enviada em: 16/06/2018

A teoria de Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, sobre a "Modernidade Líquida", constata que os problemas da sociedade pós-moderna se dá pela falta de empatia. Essa é uma verdade indiscutível, porque cada vez mais as pessoas estão se tornando egoístas e, consequentemente, a intolerância se torna mais comum. Nesse contexto, pode-se destacar que, no Brasil, ainda não existem leis contra a discriminação virtual, acarretando seu crescimento, principalmente por meio do anonimato.       Em primeiro lugar, observa-se que, segundo dados da "Safernet", ONG brasileira, entre os anos de 2010 e 2013 foram registrados mais de 200% de denúncias. Embora existam alguns "sites" que lutam para combater o discurso de ódio nas redes sociais, esse cresce aceleradamente, pois a falta de leis causa uma ideia de impunidade. Portanto, é necessária a ação do Poder Legislativo para considerar crime essas ações que desrespeitam outrem.       Em segundo lugar, nota-se que a intolerância no meio virtual é maior por causa do anonimato, o qual o indivíduo pressupõe que não será identificado, fazendo um caos na vida do outro. Um exemplo foi o caso que ocorreu em 2015 com a jornalista Maju Coutinho, ela foi vítima de comentários racistas em suas redes sociais, denunciando-os. Sendo assim, é importante a luta social para combater esses atos preconceituosos.       Em decorrência disso, cabe ao Poder Legislativo e as redes sociais a tarefa de reverter essa situação. A criação de uma lei pelo Poder Legislativo que juntamente às redes sociais vise bloquear o perfil de usuários que praticar violência ou calúnia, sendo esse anônimo ou não e, fazendo-os pagar uma multa de R$ 28 mil à polícia de crimes cibernéticos. Com essa lei, a intolerância e o discurso de ódio na "internet" deve ser considerado crime para ser combatido.