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Enviada em: 11/06/2018

A intolerância não é algo recente no Brasil: desde o período colonial, esse tipo de comportamento recai sobre o ser diferente. Contudo, no período atual, esse problema tem se expandido com o avanço dos meios de comunicação, lesando, moralmente, pessoas por meio do discurso de ódio. Nesse sentido, é preciso haver penalizações mais severas aos sujeitos responsáveis por tais ações, para que se garanta os direitos do cidadão brasileiro.    Primeiramente, sabe-se que, culturalmente, o Brasil é composto por uma sociedade intolerante, mesmo com toda sua multiculturalidade. Ao levar-se em conta o pensamento do sociólogo Karl Manheim, pode-se dizer que quanto maior a complexidade cultural de grupos em uma sociedade, maior é a disputa ideológica entre as partes. Com isso, se não há um ensino adequado do respeito às diferenças no país, a tendência é que haja pensamentos e ações intolerantes.     Além disso,  não é raro ver ofensas a circular pelas redes sociais, ainda que, exista a lei do Marco civil que as penalize. Isso se deve, em suma, ao fato de que a internet, ao passar uma sensação de anonimato ao internauta, faz com que esse, que já possui uma intolerância não expressa, passe a exerce-la pela violência verbal na rede. Logo, sem uma exposição e penalização severa desse indivíduo, esse tipo de comportamento continuará a acontecer.     Dessa forma a intolerância e discurso de ódio nas redes sociais precisa ser combatido. Para isso, as mídias sociais devem aderir a aplicativos que identificam o internauta pelas palavras do discurso de ódio, de forma a denuncia-lo, através do Disque 100, ao ministério da justiça, o qual penalizará esse indivíduo com indenização à vítima e pedido de desculpa público a essa pessoa, divulgado em jornais, para que isso desmotive outros a cometer o mesmo crime. Isso associado a educação efetiva nas escolas de reconhecimento e tolerância ao ser diferente da maioria, poderá mudar essa realidade de intolerância no Brasil.