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Enviada em: 18/06/2018

Assim como no Velho Oeste,no lugar da arma tem-se o dedo no mouse compartilhando textos esdrúxulos sem ler,fotomontagens e grosserias.No contexto social brasileiro,grupos comportam-se como uma horda de visigodos:exterminar adversários em potencial,através da internet.Nesse sentido,torna-se evidente a carência de punições à atitudes intolerantes bem como a empatia ao próximo.   É indubitável : a impunidade  aos discursos de ódio  em redes sociais cria um ambiente virtual permeado por ideais vingativos e preconceituosos.Diante disso,segundo John Locke ,há uma violação do contrato social, já que o Estado  não cumpre com sua função de garantir os direitos imprescindíveis( como a dignidade) aos cidadãos.Por exemplo,não há nenhum rigor estatal e do provedor  em relação as  postagens intolerantes em sites,blogs e redes sociais.Assim,a internet mascara o perfil do agressor ,facilitando a disseminação de discursos  de ódio.  Outrossim,as redes sociais amplificam a intolerância do brasileiro.Isso,consoante ao pensamento de Friedrich Nietzsche,uma pessoa intolerante impõe padrões,sendo os seus  valores considerados certos e os outros errados,ocorrem porque desde a antiguidade a lei máxima era "olho por olho dente por dente".A prática intolerante,no entanto,reverbera na sociedade atual,através do compartilhamento de imagens íntimas,por ex companheiros inconformados com a separação.Dessa forma,tem-se a ditadura da internet:ou pensas como eu,ou te tornas um inimigo. Diante dos fatos supracitados,faz-se necessário que o governo fomente a capacitação de profissionais da comunicação para a identificação da intolerância na internet.Ademais,compete a internet medidas punitivas ,como a retirada de circulação das postagens irregulares.Por fim,cabe ao indivíduo o respeito ao próximo, não reproduzindo imagens e textos intolerantes.Dessa maneira, corrigindo os erros será possível reverter a intolerância virtual.