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Enviada em: 08/07/2018

É consenso que a intolerância e discurso de ódio nas redes sociais é um desafio a ser enfrentado no Brasil. Dentre tantos fatos que merecem ressalva, tem-se: a facilidade de disseminação das mensagens compartilhadas na internet e a impunidade para com os criminosos.        Sabe-se que a partir do século XX, a Revolução Técnico-Científica desbravou um novo mundo: o da internet. Com isso, ficou mais fácil semear diversos tipos de mensagem; inclusive as odiosas. Essas mensagens ofendem aos mais diversos tipos de pessoas e ferem o artigo da Constituição que afirma que todos os cidadãos são iguais perante a lei.       Além disso, a falta de uma punição mais severa faz com que os internautas não hesitem antes de publicarem suas mensagens com conteúdo preconceituoso e intolerante, pois se escondem atrás de seus perfis que muitas vezes são falsos (os chamados "fakes"). Um exemplo foram os comentários direcionados à filha adotiva do casal de atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, na qual a menina foi vítima de racismo.        Em conseguinte, faz-se necessária a intervenção de órgãos governamentais e da sociedade nesses casos para que sejam solucionados ou amenizados, a exemplo de propagandas na internet, com o apoio midiático, para conscientizar a população a respeito do preconceito no mundo virtual. Ademais, o enrijecimento de leis para que não haja brechas para a impunidade, bem como uma maior fiscalização online para evitar que criminosos se escondam atrás de perfis "fakes" para menosprezar pessoas e/ou comunidades, além de um maior investimento educacional nas escolas, através da Receita Federal, para ensinar as crianças desde cedo sobre respeito e tolerância, pois como disse o filósofo Immanuel Kant: "O homem é o que a educação faz dele."