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Enviada em: 04/07/2018

Muito antes do advento da internet a intolerância e o discurso de ódio já eram problemas existentes e de grande relevância. Exemplos extremos disso são encontrados em caso como o genocídio coordenado por Hitler na Alemanha, ou o apartheid sofrido pelos negros na África do Sul. Contudo, a internet potencializou, deixou mais evidente tais comportamentos e de mais rápida a velocidade com que propagam. Essa atitude precisa ser contida e banida.  O cientista Albert Einstein afirmou que "se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade". Essa afirmação deixa claro que as pessoas tendem a separar o mundo real do virtual, e a considerar que o virtual não possui leis nem punições; o que não é verdade. Muitos se refugiam atrás de um falso anonimato para abandonar a humanidade que fingem ter perante outras pessoas, e se encorajam atrás de uma tela para espalhar ódio e intolerância sem medo de sofrerem por isso.    A velocidade com que as informações circulam na internet costumam facilitar a vida de quem depende do meio para trabalhar, se comunicar com pessoas de países, continentes diferentes, ou até mesmo se informar sobre algo; mas também é o fator que contribui para que discursos de ódio sejam propagados e atinja um número enorme de pessoas que podem, ou não, continuar com a disseminação de tal discurso.   Intolerância, racismo, xenofobia, preconceito são exemplos de ações que são crimes no meio real e no meio virtual. O meio online não é ausente de leis e existem sites, canais para denunciar qualquer ação de discurso de ódio presente na internet; e denúncias também podem ser feitas em delegacias físicas. Mas, a presença de leis não garantem que elas estão sendo colocadas em práticas. Tendo em vista isso, cabe ao Governo se empenhar em criar programas que identifiquem esses discursos e rastreiem os autores, e os puna de maneira adequada. Tecnologia para isso existe, falta interesse em investir.