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Enviada em: 05/07/2018

Durkheim caracterizou um Estado de anomia como um lugar em que a sociedade não vive em harmonia, é desprovida de leis e objetivos e com ausência de solidariedade. Tal ambiente é observado na sociedade contemporânea que, marcada pela popularização das redes sociais, é caracterizado pela ampliação dos discursos de ódio já existentes.  Em primeira análise, o acesso a internet e a disseminação dos meios de comunicação auxiliaram na presença de um ambiente virtual hostil e repleto de mensagens que propagam o ódio. Sob esse viés, encontram-se pessoas que se sentem confortáveis atrás da tela do computador e acreditam precipitadamente que estão seguras e no anonimato, o que as estimula a permanecer com essa postura preconceituosa.  Outrossim, é importante ressaltar a rápida propagação de notícias no meio social que, somadas a dificuldade de retirar tais conteúdos do âmbito tecnológico, leva a ampliação dos discursos de ódio. Por conseguinte, verifica-se os meios de comunicação rodeados de pessoas racistas, homofóbicas, xenofóbicas que contribuem para a proliferação do medo e do preconceito.  Recai sobre o ser humano, portanto, o compromisso de transformar o Estado de anomia de Durkheim em uma sociedade organizada. Portanto, o Estado, por meio do Poder Legislativo, deve elaborar leis mais rígidas que repreendem os que propagem o ódio, que servirá como mecanismo de defesa e auxiliará os indivíduos que passam por tais situações. Ademais, a Mídia deve usar de seu poder de influenciador para promover campanhas e alertar a população dos perigos e consequências do discurso do ódio. Assim, irá se garantir os direitos assegurados pelo Artigo 5º da Constituição Federal.