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Enviada em: 06/10/2017

O advento das redes sociais promoveu uma maior facilidade de se expressar publicamente. Isso proporcionou um grande aumento de debates na internet. No entanto, muitas dessas discussões passaram a ser discursos de ódio e, o que deveria ser um lugar de diálogo, tornou-se um lugar de guerra onde não há tolerância com as ideias alheias.       Adolescentes estão, cada vez mais cedo, usando as redes sociais e é nessa idade que é mais importante o sentimento de pertencimento a um determinado grupo. São eles, também, que ajudam na disseminação de conteúdo agressivo justamente por precisar escolher um lado na discussão. É de responsabilidade dos pais monitorar as postagens de seus filhos de modo a orientar-lhes sobre o a maneira de se expressar.                    Pode-se constatar que muitas postagens com discurso de ódio continuam na rede por muito tempo disseminando, assim, muito mais intolerância entre os usuários. As redes sociais devem facilitar a denúncia dessas mensagens, e não só excluí-las, mas também enviar reclamação aos órgãos governamentais responsáveis para que eles possam tomar  as medidas cabíveis.         A necessidade de debate é inerente ao ser humano. Nas cidades gregas tal prática era tão importante que lugares específicos para debates eram construídos, as ágoras, hoje não é diferente. Para que esse debate seja saudável é importante que os professores tenham o hábito de estimular a discussão na sala de aula a fim de que dessa forma as crianças possam praticar o debate com a mediação de um professor e com esse costume sejam mais tolerantes com as ideologias alheias.       Com a finalidade de reduzir a intolerância nas redes sociais torna-se necessário o monitoramento, por parte dos pais, sobre o conteúdo que as crianças disseminam nas redes sociais, a simplificação da denúncia e seu envio para os órgãos governamentais competentes além do ensino do debate saudável durante a vida escolar.