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Enviada em: 12/10/2017

Ser intolerante: comportamento de uma pessoa que reprime as ideias e escolhas do outro quando às desaprova. Portanto, ato que gera ódio por todas as partes podendo, não só, atingir verbalmente, mas físico e moralmente a outra pessoa por meio de redes sociais, por exemplo, como é o caso da discussão a seguir. Nesse cenário, então, fazem-se necessárias melhores soluções para a problemática, visto que a intolerância junto com o discurso de ódio precisam ser combatidos.       A ideia de liberdade de expressão que muitos têm na sociedade atual é bastante errônea quando se trata de redes sociais. Dessa maneira, em entrevista, o escritor Umberto Eco afirmou que, “as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis”. O que de certa forma é verdade. Os intolerantes munidos de determinada opinião fixa passam a julgar, fazer comentários maldosos e até mesmo a violentar outras pessoas pelas redes sociais, simplesmente por não tolerarem opiniões e escolhas diferentes. E na maioria das vezes não têm medo de fazer, pois acreditam no falso anonimato que a internet passa. Felizmente, o fato é que, estão errados.       Além disso, segundo dados da ONG Safernet, em apenas 3 anos o número de casos de intolerância as redes sociais aumentou em 200%. Ou seja, cada vez mais as pessoas estão mais agressivas e menos tolerantes e o pior é que a sociedade está mudando seus padrões tradicionais a cada dia, sendo em relação à cor, gênero, raça ou religião. No entanto, parece que uma parte significativa da população não quer aceitar e isso deve mudar.       Portanto, para minimizar esse discurso de ódio que cresce na internet, as empresas de comunicação e rede precisam tomar providências no intuito de punir aqueles que são denunciados. Devem excluir suas contas e criar mecanismos que impeçam a criação de contas “fakes”. Contudo, o governo, também, precisa agir colocando em prática projetos para combater a intolerância, como aplicativos de denuncia, postos de assistência e de investigações. Além do mais, devem desenvolver mais leis como a Lei Carolina Diekmam para reprimir os criminosos e assim, a internet passará a ajudar as pessoas e não a controlar ou descontrolá-las.