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Enviada em: 06/10/2017

A Internet surgiu nos anos 60, na época da Guerra Fria, nos Estados Unidos e as redes sociais a partir dos anos 2000. Com a grande popularização das redes sociais, uma nova problemática se evidenciou, a da intolerância contra negros, religiosos, entre outras formas de preconceito contra minorias. O suposto anonimato dado aos usuários da rede e a cerca acomodável por detrás do computador, propicia que o pior lado de algumas pessoas sejam revelados. Assim sendo, crimes são cometidos, de leves à hediondos, por exemplo; discursos de ódio, crimes de pornografia infantil, racismo, apologia e incitação a crimes contra a vida. À vista disso, se faz necessária a união do Governo e Sociedade no intuito de garantir o uso consciente das redes sociais pelas pessoas, prezando pelo respeito.  A popularização em massa das redes provocou um fenômeno de ''bolha social''. Uma bolha social é o resultado da catalogação de informações individuais, e interfere principalmente em opiniões pessoais do indivíduo, como se acompanha através de movimentos políticos como o MBL (Movimento Brasil Livre) e o Jovens de Esquerda. Segundo os dados da ONG Safernet, entre 2010 e 2013, se teve um aumento em mais de 200% nas denúncias contra usuários e páginas que divulgaram assuntos racistas, homofóbicos, etc. Com isso em vista, observa-se um crescente número de publicações no Facebook, Twiter e Youtube, que transmitem palavras de ódio, racismo, intolerância e que causam  violência, levando em alguns casos até a morte.  Por ser um espaço relativamente novo, o mundo virtual ainda causa controvérsias nos Tribunais brasileiros e, muitas vezes, a responsabilização pelos crimes pode ser comprometida por lacunas jurídicas ou falta de familiaridade dos operadores de Justiça com o tema. Portanto, a laicidade do estado frente a essa nova problemática, favorece que criminosos pratiquem crimes sem que recebam punições severas pela gravidade de suas atrocidades.   Com o desenvolvimento extremamente rápido da internet e com mudanças no comportamento social do ser humano, mais espécies de discriminação irão surgir, assim como também ativistas que irão lutar a favor da liberdade generalizada. Assim, cabe ao governo, criar políticas específicas sobre essa nova problemática e proteger leis já existentes, como a da Maria da Penha. Com o surgimento das novas tecnologias e as das redes sociais, emergiu a intolerância, mas com a política certa, pode também surgir ferramentas de combate as formas de preconceitos, como o aplicativo desenvolvido pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio financeiro do Estado, o projeto pode ser melhorado. Já a Sociedade pode denunciar quem prática algum crime, por meio do disque 100, e se possível com o maior número de provas (prints, fotos, etc) para garantir a agilidade do processo.