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Enviada em: 06/10/2017

O conforto do anonimato Embora o século XXI signifique mudanças, ainda existem muitos resquícios de um passado imerso em ignorância social. O mundo tecnológico evoluiu muito e, junto com ele, a chaga da humanidade; "a intolerância a diversidade".   A sensação de anonimato e impunidade que a internet propõem contribui esporadicamente para a disseminação dos discursos de ódio na internet, assim como, a falta de conhecimento da população a respeito das medidas de coibição dessas manifestações preconceituosas. A família e escola também possui um importante papel de condutora para a formação de um cidadão  ético.   A sensação de anonimato atrelada a conforto a impunidade, sempre despertou no ser um humano sua pior parte. Em 2014, surgiu no mercado brasileiro, um aplicativo, nomeado "Secret", com a proposta de dar ao usuário anonimato total e liberdade de "postar" qualquer conteúdo dentro dessa rede social. Algo que gerou uma grande polemica na época já que, dentro desse aplicativo, estava sendo compartilhado pornografia infantil, conteúdos racistas, entre outros. Essa situação chegou ao governo federal, que proibiu o software no Brasil.      Ressalta- se também o ambiente familiar e a educação como base da formação de um individuo. Seria um equivoco não interligar a postura das pessoas na internet como reflexo de sua própria visão na "vida real". Logo, uma formação consciente tanto por parte da escola, como por parte da família torna -se fundamental para a estruturação comportamental deste individuo e dos seu posteriores filhos, visto que esse ser, hoje é um filho(a), amanhã irá compor outra família e passará seus valores para a mesma.  Sendo assim, podemos compreender a criação de campanha publicitárias conscientizadoras contra os crescentes casos de preconceito na internet e formas de denúncia, como algum avanço. Um medida criada pela prefeitura, expondo as campanhas em diversos "outdoors" nos municípios subordinados à essas prefeituras. Outra importante proposta é a implementação de rodas de debates para jovens, principalmente na faixa etária de 12 anos em diante, na escolas públicas e privadas, ministradas por psicólogos e sociólogos, contratados pelo governo, abordando os principais temas da atualidade.        Concluindo, a história humana já transitou por diversos momentos, entretanto, nenhum se equipara com o qual se está agora. Transcendemos de um período, no qual, racismo e homofobia eram comédia, mulher ser incapaz era ciência. Discursos de intolerância eram a voz que representava o povo. Contudo, o tempo passou e a humanidade se depara, agora, com outra realidade, outro momento, ou melhor, desafio; "desconstruir tudo de ruim que já fora construído."