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Enviada em: 07/10/2017

As redes sociais surgiram para suprir a necessidade do homem em criar e compartilhar laços. Entretanto, tem se tornado cada vez mais comum a presença de comentários e publicações que excitam o preconceito e a injúria ao próximo. Nesse contexto, convém analisar as principais causas, consequências e possíveis soluções para esta problemática.       Em uma primeira abordagem, é indispensável pontuar as motivações que estimulam a proliferação do discurso ofensivo em rede. Dentre elas, o escudo do anonimato virtual, que impede que os agressores sejam punidos ao promover ofensas, bem como a certeza da impunidade nos casos que o transgressor é devidamente identificado. Desse modo, nota-se que essas circunstâncias contribuem com a dilatação inadmissível do problema.       Em uma abordagem mais aprofundada, é essencial salientar os efeitos psicológicos desencadeados pelo discurso de ódio nas redes sociais. De acordo com o Instituto de Pesquisas Sociais norte-americano, o crescimento dos casos de depressão e suicídio entre os jovens na última década está atrelado, dentre outros fatores, ao pessimismo provindo de agressões e ofensas no mundo online. Esse dado evidencia as proporções incalculáveis que essa complicação pode apresentar.       Fica claro, portanto, que a intolerância nas redes sociais pode conduzir a sociedade a consequências irreversíveis. Dessa forma, o Estado deve combater os discursos ofensivos nas redes por meio de multas às empresas de comunicação social virtual, como o Facebook, em casos de negação da retirada de publicações que o denigram a imagem pessoal ou de setores específicos da sociedade. Isso pode ser feito mediante ações de natureza legislativa e judicial com a contribuição de deputados, senadores e juízes federais. Assim, será possível atenuar os impactos dessas conjunturas em nossa sociedade.