Materiais:
Enviada em: 09/10/2017

As possibilidades comunicativas provenientes da Revolução Tecnológica ampliaram o espaço de interação social dentro dos conceitos humanos. Todavia, as conseguintes ferramentas amplificaram uma segregação de valores divergentes dos éticos, incitando-se o 'Hate Speech' ou discurso de ódio na propagação ideológica de líderes radicalistas, os quais, em favor de sua supremacia, favorecem a intolerância e violência - influenciadores do surgimento de doenças psicológicas nos vitimados- urgindo-se a interferência educativa Estatal como modificador desta mazela social.     Mormente, o  atrito existencial de grupos humanos obteve intensificação através de ministradores de sentenças neonazistas nas redes sociais, conceituando a inferioridade dos indivíduos que não se assemelham com seus princípios ideológicos, refletindo a natureza fragilizada do ego individual. Fenômenos no Brasil, retratados no conservadorismo, unificam o potencial da discriminação acerca da escolha sexual, integração a grupos minoritários- Quilombolas e Indígenas- sendo o ódio facilmente disseminado na escala da internet e incorporado ao cotidiano virtual e realístico, elevando a dificuldade de rompimento deste paradigma pois, como pressuposto por Einstein:" É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado."      Ademais, a ampla difusão destes discursos nas mídias, incorporados como influenciadores de violências psico-físicas, resultam em graves consequências aos discriminados- contabilizado como aliciador do aumento do suicídio principalmente no público jovem- por partirem do anonimato, ou desconhecimento pessoal,ampliando juntamente a criminalidade por violação do Art 5 da Constituição Federal:" Todos os Brasileiros nascem livres e iguais perante a lei, sem distinção de quaisquer natureza" havendo a necessidade de limitação desta difusão transviada na internet através da educação virtual.      Destarte, é imprescindível a atuação de diversos setores para o uso harmônico das ferramentas de comunicação. O Governo Federal deve incorporar políticas públicas de educação voltadas ao meio virtual. Cabe ao Ministério da Justiça a limitação e investigação de líderes extremistas, diminuindo apologias em falas de discriminação. Outrossim, é responsabilidade da polícia a criação de departamentos especializados em crimes cibernéticos, aumentando juntamente ouvidorias de denúncias. Juntamente com a escola, responsável pela formação cidadã através de palestras, materias socias que influenciem uma boa comunicação, o rompimento das ideologias de ódio e pregação ubíqua da justiça em redes tecnológicas serão possíveis.