Materiais:
Enviada em: 09/10/2017

O século XXI trouxe uma comunicação mais veloz através da internet. Com isso, surgiram as redes sociais e diversas pessoas têm acesso, atualmente, a informações e entretenimento. Porém, com uma maior adesão popular às redes, os casos de intolerância religiosa e/ou racial cresceram vertiginosamente, trazendo perigo a todas as camadas sociais.  Ataques verbais. Gozação de religiões alheias. Satirização de elementos sagrados. Esses são alguns dos problemas enfrentados por quem expõe sua religiosidade nas redes. Os que praticam esses atos cruéis escondem-se, muitas vezes, por trás de perfis falsos. O ataque às culturas de matriz africana, como o Candomblé, são os de maior notoriedade. Em um vídeo que circulou nas redes, uma Mãe de Santo era humilhada em sua propriedade. O ato recebeu comentários de apoio completamente odiosos. Fica claro que uma parcela dos indivíduos não tem sua crença respeitada.  Além da intolerância à tradição afro-brasileira, a população negra está exposta a constantes atos de racismo. Apelidos e xingamentos ainda são vistos não apenas no mundo real, mas também no virtual. Com o ressurgimento de movimentos voltados à prática de racismo, como os neonazistas e supremacistas brancos, alcançam-se mais pessoas no ambiente online. De acordo com o mapa da intolerância nas redes, os casos de racismo foram altamente citados, o que põe em risco a segurança e a história de boa parte da população.  Portanto, para que casos como esses não voltem a acontecer, o Ministério Público e o Ministério da Tecnologia precisam desenvolver em conjunto uma ferramenta para identificar os agentes de forma rápida e eficiente, através do cruzamento de dados dos usuários e, deste forma, aplicar as leis de forma severa. Além disso, as próprias empresas devem ajudar nessa coleta de informações e identificação dos infratores, por meio de uma denúncia específica aos casos de intolerância, assim os órgãos de investigação poderão atuar de maneira adequada. Apenas dessa maneira conseguiremos derrubar qualquer demonstração de ódio no meio virtual.