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Enviada em: 09/10/2017

O discurso de ódio e a intolerância são marcas presentes no atual momento social e com o advento da internet, principalmente, da ampliação das redes sociais fica mais notório esse tipo de comportamento e de agressão. A falta da noção do bem-comum, da coletividade são mascarados por discursos misóginos e preconceituosos. Nesse sentido, entende-se que é necessária uma nova roupagem e novas ferramentas sociais.   Como já dizia Freud é necessário que o outro se coloque na posição do próximo, ou seja, que doe subjetividade ao seu correlato, pois assim todo discurso preconceituoso irá diminuir. Até porque, o aglomerado de comentários e xingamentos nas redes sociais ultrapassou qualquer noção do suportável, pois indivíduos acreditam que atrás de uma tela estão totalmente protegidos e livres de possíveis consequências. Dessa maneira, utilizam as ferramentas para agredir, ofender, menosprezar. Logo, confirmando o que Bauman brilhantemente abordou, ou seja, as relações sociais são líquidas e a modernidade perdeu a ideia da coletividade.    A  noção da conectividade atingiu novos patamares, pois é possível observar todos conectados, de crianças a idosos, ou seja, o uso das redes sociais e da internet é gigantesco. Michel ferres no seu livro polegarzinha demonstrou como as relações sociais são afetadas, até porque, o uso das redes sociais é um marco, entretanto não deve ser utilizada para menosprezar o outro, pois é alarmante o número de suicídios entre os jovens causados por ofensas ditas nas redes sociais.     Portanto, é fundamental a ampliação das denúncias cibernéticas evitando tragédias sociais. Como por exemplo, na ampliação do Safarnet, na criação do ¨Denuncie aqui ¨ todas são formas de criminalizar condutas reprováveis. Além disso, uma nova ferramenta que ampare todas as vítimas desses crimes, desde da criação de uma rede efetiva de psicólogos até no tratamento efetivo dos possíveis danos morais e emocionais. Desse modo, crimes cibernéticos não ficaram impunes e danos serão reparados.