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Enviada em: 09/10/2017

De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um "corpo biológico" por ser, assim como esse, composto por partes que interagem entre si. Desse modo, para que um organismo seja igualitário e coeso é necessário que o direito de todos os cidadãos sejam garantidos. Contudo, em pleno século XXI, o corpo social transporta vertigem de preconceito e intolerância com o próximo sendo o meio mais frequente para expor a hostilidade proveniente de fatores sócio-culturais e ineficácia de leis.    Primordialmente, a intolerância e discurso de ódio nas redes sociais advém de diversos precedentes, entre eles destaca-se herança patriarcal e histórica. Com ênfase, a cor da pele é o que mais gera ódio nos intolerantes, o racismo calha desde a colonização do Brasil e na contemporaneidade a prática persiste, uma vez que, crianças que crescem em um ambiente que há a execução de preconceitos tende a se tornar uma pessoa preconceituosa e intolerante. Isso resulta em futuras gerações intolerantes, perpetuando assim o impasse.    Além disso, também dão subterfúgios ao quadro vigente a ineficácia de leis, apesar de haver leis que propende punir atos de intolerância  ainda não são eficientes. O caso mais atual ocorreu com a filha do ator Bruno Gagliasso com a também atriz Giovanna Ewbank, a criança nascida na África foi adotada pelo casal e por possuir a cor escura foi alvo de comentários de ódio no Instagram causando repercussão no Brasil. Para praticantes de intolerância as redes sociais criada em 2000, tornou-se uma aliada, pois, a facilidade de declarar ódio a alguém sem se identificar possibilita a ocorrência de tal ato. Dessa forma, faz-se emergencial tornar a legislação mais rigorosa para reduzir os casos de intolerância nas redes sociais.    De modo exposto, percebe-se que medidas devem ser tomadas a fim de solucionar a prática de intolerância e ódio nas redes sociais. É mister, portanto, que a mídia, por meio de novelas, seriados e redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter transmita e propague que a intolerância seja qual for a forma que ela se manisfeste sempre será uma derrota e ainda generalize a conscientização da coletividade sobre o assunto, também é meritório a criação de comunidades online por meio das redes sociais para debate coletivo com o fito de reduzir o número de casos. Ademais, é imperioso que o Estado crie leis mais eficazes e rigorosas para transgressores dos direitos humanos, sendo exercida multas e detenção para infratores com intuito de intimidar possíveis futuros casos. Quiça, assim, a problemática será gradativamente minimizada no país.