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Enviada em: 30/10/2017

Conforme defendeu o sociólogo Florestan Fernandes '' O preconceito não desapareceu, perdeu as bases materiais e morais que o suportavam no antigo regime, mas ganhou outras bases que permitiram a sua persistência''. Atualmente a internet tem se tornado um dos suportes que garantem a perpetuidade do preconceito e de atitudes hostis. Nesse contexto, deve-se analisar como a herança histórico-cultural e o pretenso anonimato causam tal problemática.    Em primeiro lugar, é válido ressaltar que a herança histórico-cultural é uma das principais causas do problema. Isso porque todos os preconceitos, discriminações e intolerâncias cultivadas no período colonial ainda está enraizado na população brasileira. No entanto por medo da repreensão esses indivíduos acabam velando esses preconceitos no mundo real e encontram nas redes sociais um local propicio pra disseminar esse ódio. Isso pode ser comprovado, por meio de uma pesquisa feita pela operadora de telecomunicações GVT com quase 3.000 usuários da web aponta que 35% dos jovens já sofreram Cyberbullying.   Além disso, nota-se ainda, que o pretenso anonimato também causa tal problemática. Isso porque com a possibilidade de criar perfis falsos nas redes sociais e a maior probabilidade de não serem identificados e punidos, faz com que esses indivíduos sintam-se a vontade para atacar pessoas. Por conseguinte tornando essa prática cada vez mais frequente.Por consequência disso, as vítimas podem sofrer o isolamento social, a baixa autoestima e até mesmo a depressão.      Torna-se evidente, portanto, a necessidade de combater o cyberbullying. Em razão disso, o Ministério da educação em parceria com instituições de ensino devem elaborar  um projeto em que durante o ano letivo, seja abordado por professores varias vezes o tema da diversidade e a importância de respeita-lá. Ademais as redes sociais devem disponibilizar uma página de denúncias, com intuito de facilitar a punição desses agressores. E apenas assim minimizar esse sério problema.