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Enviada em: 24/10/2017

Desde a chegada dos portugueses no Brasil, no primeiro contato com os índios, seus objetivos eram impor tradições, religiões e costumes. Ademais, tornou-se notório a não liberdade dos índios de seguir sua própria cultura e seus próprios conceitos. No entanto, nesse mundo contemporâneo, onde há o avanço da tecnologia, os indivíduos, muitas vezes, através das redes sociais, trazem ares de intolerância e ódio um para com outro. Sendo assim, muitos indivíduos fazem do ''mundo virtual'' um palco de discriminações, acusações e constância de violência verbal. Será um dia alcançado o respeito individualista da humanidade?        É relevante abordar, primeiramente, que o discurso de ódio visa objetificar uma pessoa ou um grupo, sendo que a vitimização é difusa, ou seja, quando, por exemplo, um homossexual é violentado verbalmente, todos os homossexuais se sentem ofendidos. Além disso, uma pesquisa feita pelo projeto Comunica que Muda, constatou que em apenas 2 meses, em plataformas nas redes sociais foram identificados 393,284 menções, sendo 84% delas com abordagem de preconceito e discriminação. E estas provocações no espaço virtual, estão permanentemente atormentando as vítimas.      Sob outro ângulo, é possível observar tal atitude moral a partir da literatura machadiana, que indica a ausência de virtudes inerente ao homem, somando-se ainda, ao determinismo lamarckiano, pois muitos indivíduos consideram as redes uma ''terra sem lei''. Dessa forma, o Brasil, sendo um país intolerante, a cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado no país, e as redes sociais fazem nada mais que ampliar esse ódio e reafirmar os preconceitos que as pessoas já têm. No entanto, o discurso pautado na liberdade de expressão não ofende, não fere, não rotula, pois assim que rótulos são postos, o debate acaba. O discurso baseado na liberdade de expressão pode questionar e discordar, mas sem desrespeitar o alvo da discórdia.      Contudo, diante das perspectivas supracitadas, algumas ações devem ser tomadas. Faz-se necessário que, a educação escolar aborde a diversidade de opiniões e a importância da tolerância, através de debates e seminários pregados por profissionais. É imprescindível que a mídia divulgue nas redes sociais um programa criado pelo Governo, chamado Disk 100, para que as vítimas possam fazer suas denúncias. Cabe ao Governo que deixe mais claro as ações jurídicas em relação à intolerância, e enfatizar o direito à liberdade individualista, pois conforme o quinto artigo da Constituição Federal Brasileira: ''todos são iguais prante a lei''.