Materiais:
Enviada em: 12/10/2017

A jovialidade em berço democrata faz com que o Brasil perpetue traços de intolerância nos dias atuais. A censura ruiu, porém o asco a adversidade se mantém em pé. Nesse contexto, as redes sociais virarão palco para os discursos de ódio. Dessa forma, o país lamentavelmente não avança no respeito as diferenças.    Atualmente o mundo está imerso na tecnologia, porém a falácia do anonimato atrelada a errônea ideia de liberdade de expressão fez crescer os casos de intolerância nas redes sociais, que de acordo com o site comunica que muda em apenas três meses foram realizadas 273.752 mil menções  intolerantes de cunho político. Muitos agressores usam como defesa a liberdade de expressão citada na Constituição do Brasil. Entretanto, esse mesmo livro de leis define que não deve ocorrer a violação da moral, pois implica em dano e se torna crime. Logo, o conhecimento parcial dos direitos e deveres, resultam na rigidez as dessemelhanças.      Ademais, a sociedade incorpora os padrões sociais impostos e os reproduz ao longo das gerações, segundo Pierre Bourdieu na teoria Habitus, sendo assim, a incapacidade de coexistir com a diversidade é um traço carregado da Ditadura Militar, ocorrida no século passado. Período em que tudo era imposto, controlado, censurado e sem espaço para a divergência da evolução mundial. Portanto, o computador apenas colabora com a sensação de segurança para expor a intolerância que o povo brasileiro alimenta há décadas.      Outrossim, a objeção dos discursos de ódio e falta de tolerância nas redes sociais persiste. Para atenuar a problemática, é necessário que o Ministério da Educação através de professores, promova debates entre os alunos sobre a importância do respeito nas redes sociais. Ademais, cabe ao Governo Federal dedicar dois minutos do programa de rádio a hora do Brasil para informar a população sobre a lei que abrange crimes de ódio nas redes. Assim, essa ferramenta será usada de forma adequada.