Enviada em: 13/10/2017

A guerra do século XXI    Após tantas guerras causadas pelo intolerância e ódio, nas quais, Jorge Amado, um dos maiores escritores brasileiros foi perseguido e preso, pelas suas crenças, o novo campo de batalha é as redes sociais. De acordo com a Ong Safernet, só entre 2010 e 2013, mais que triplicou as denúncias contra conteúdos discriminatórios nas redes sociais. Nas quais se refere, a política, racismo, misoginia e homofobia são alguns dos principais ataques, onde muitos despejam ódio, acreditando estar anônimo e protegidos pela tela do computador.     Torna-se evidente que, a política tem grande peso, com uma polarização política cada vez maior, tendo a guerra fria e outras guerras como consequência, com posicionamentos definidos como de "direita" ou "esquerda", nas quais agregam outros preconceitos, criando confrontos de classes através da religião, cor de pele, orientação sexual, misoginia. Criando ideologias prontas, como se existisse uma forma correta de pensar e ser.    Há também uma parcela de pessoas que, simplesmente por "prazer" e forma de auto-promoção, compartilha nas redes sociais discursos preconceituosos, contra a aparência, deficiências, idade e outros. Com se existisse um modelo, no qual todos devessem seguir.    Infere-se, portanto,  além dos projetos hoje desenvolvidos pelo ministério das mulheres e dos direitos humanos para identificar e punir esses criminosos, deve-se desenvolver em parceria com o ministério da cultura, projetos para uso consciente das redes sociais, promovendo uma conexão com toda a sociedade para combater preconceitos que estão enraizados em sensos comuns, desconstruindo-os e criando um ambiente de respeito e diversidade. Logo dando fim nessa guerra que acontece nas redes sociais.