Enviada em: 16/10/2017

Redes sociais: retrato social     Entre os efeitos decorrentes da Revolução Industrial ocorrida em meados do século XVIII na Inglaterra, ressalta-se a ampliação do setor de comunicação. Dentro desse setor, há a presença crescente das redes sociais. Não obstante, percebe-se que elas vêm sendo veículo de discurso de ódio. Nesse contexto, o debate de suas causas faz-se importante, haja vista o pensamento social e o setor de monitoramento.     Com efeito, as redes sociais representam o verdadeiro pensamento social dominante na sociedade civil. Tal cenário é resultante do conservadorismo de ideias que persiste desde o Império. Dessa forma, o discurso de ódio revela que a educação não acompanhou o progresso econômico, pois, segundo a escritora Hellen Keller, o resultado mais sublime da educação é a tolerância.        Outrossim, o discurso de ódio nas redes sociais também é incentivado pelo precário setor de monitoramento das páginas da Internet. Por meio dessa condição, há uma sensação de intocabilidade por parte dos navegantes. Segundo Martin Luther King, a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar. Por conseguinte, é notório que esse discurso é uma ameaça à isonomia.      Destarte, urge a adoção de medidas a fim de mitigar o cenário atual, que não é satisfatório. No âmbito civil, Organizações Não Governamentais devem, por meio de debates em escolas, perpetuar a discussão da educação como meio transformador social com o intuito de amenizar os discursos de ódio. No âmbito federal, o Ministério da Comunicação e a Polícia Federal devem, por meio de campanhas de inteligência, ampliar o setor de reconhecimento de casos a fim de dar a devida punição.