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Enviada em: 12/10/2017

Apesar de se destacar enquanto potência econômica mundial, o Brasil ainda vivencia problemas sociais arcaicos, como a intolerância as diversidades, fato esse que se intensificou com a chegada das redes sociais. Neste contexto dois aspectos fazem-se relevantes: sendo a facilidade da criação de conteúdos virtuais e a "proteção" que o autor possui por estar atrás de uma tela. Diante da gravidade dessa questão urge a mobilização do Estado juntamente com a população para seu efetivo combate.    Com efeito, a internet proporciona à todos uma porta com novos horizontes, cheios de informação e conhecimento. Isso ocorre pois a criação de sites, canais e blogs têm sido algo muito acessível àqueles que desejam compartilhar seus conteúdos. Entretanto, nem todos utilizam destes meios para agregação de valor e postagens com fundamentos. Infelizmente, esse fato faz com que a falta de respeito para com diversos grupos seja propagada quase livremente pelo meio virtual, como é o caso de inúmeras pessoas que sofrem preconceitos relacionados a raça, classe social, condição financeira, religiosidade, etnia, orientação sexual, entre outros.    Ademais, sabe-se que nas redes sociais tudo se torna mais intenso se comparado ao mundo real, as alegrias são maiores, os problemas mais trágicos e com os discursos de ódio não é diferente. Neste último caso, os agressores sentem segurança e liberdade para expressar suas opiniões  preconceituosas a respeito de algum povo em minoria, simplesmente por não estarem face a face e sim por meio de celulares e computadores. Desta forma, agem por intermédio de piadas, imagens, vídeos e textos mal intencionados que afetam as vítimas causando-lhes danos morais, além de traumas e bloqueios na mente que podem interferir drasticamente em suas vidas.    Portanto, apesar dos inúmeros benefícios, a internet também age com velocidade na propagação de conteúdos negativos. Nesse sentido, é necessário que as empresas provedoras de redes sociais como o Facebook, o Instagram, o Twitter, entre outras, sejam vigilantes nas postagens dos usuários e bloqueiem qualquer mensagem suspeita, deixando-a sujeita a aprovação de profissionais qualificados. Além disso, a Polícia Militar e Federal deve intensificar programas de denúncia, divulgando o projeto nas redes onde há maior incidência de acontecimentos como estes, e ainda, punir todos envolvidos, incluindo os que compartilharam a mesma ideia e não apenas aquele que a criou. Eventualmente com a implantação desses recursos o Brasil poderá dar mais um passo rumo a ordem e ao progresso.